sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Portinari, o eterno Candinho

Gente, a peça de teatro: Portinari, o eterno Candinho - foi nosso segundo espetáculo também com uma linguagem lúdica e emocionante como o Contando Estrelas.

O espetáculo começa com dois meninos brincando em uma gangorra, quando após uma pequena discussão um deles cai do brinquedo e perde os sentidos. Durante o desmaio um dos meninos – Zezinho – mantém uma conversa ficcional com o pintor Cândido Portinari. Portinari relata a Zezinho como foi sua infância e sua chegada ao Rio de Janeiro, ainda adolescente. Fala das dificuldades de menino pobre e interiorano que tenta o sucesso na cidade grande, até o merecido reconhecimento como pintor de fama internacional.

O texto de Mauro Barros e colaboração de Marcia Corrêa Barros, procura relatar a vida e a obra de Cândido Portinari de forma leve e agradável, tratando, inclusive de sua morte, causada pela intoxicação com as tintas que usava em suas obras, de maneira natural e metafórica. A presença de um anjo que fala com graça e se entromete na conversa, traz leveza para indicar às crianças que tenham de maneira suave a compreensão da idéia de morte, pois Zezinho conversa com alguém que está em um outro plano de vida. Não obstante, a graça e a desenvoltura do próprio anjo, afastam das crianças de menor idade e menor entendimento, a percepção da morte em si.

Estruturalmente o espetáculo conta com três atores, sendo dois também manipuladores. A narrativa é pontuada por cenas mudas onde a manipulação de bonecos mostra fases do cotidiano de Portinari. Cada uma das cenas é embalada por uma canção inédita, composta e interpretada especialmente para o espetáculo, pelo cantor e compositor Mário Vivas.



Marcia e kleber (cena da gangorra e balanço)



Marcia (cena dos lápis de cores)



Marcia e kleber (cena do café)



Marcia e Kleber (cena das pipas)



Anjo, menino e Portinari



Marcia C. Barros, Rogerio Leichtweis e Mauro Barros (autor da peça)




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